Almofadas e passeios

Ando meio sumida!
Não sei se é preguiça. Ou se são muitos afazeres ( costura, artes, natal... ) ou se é cansaço de final de ano... sei lá.
Só sei que juntei umas roupinhas, coloquei na mala e fui.....
para Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo.

Foram 5 dias de muita praia, vento no rosto, desmanchando os cabelos, passeando, olhando e se maravilhando com as belezas naturais que Deus presenteou o nosso Brasil.

Agora vamos falar de trabalho, costura, tecidos, linhas............
Um dia destes, entrei na Riachuelo e gostei de uma almofada. Era só ela, o vendedor até que teve boa vontade e procurou no estoque, mas... só tinha uma.
Comprei!
Mas uma só almofada não basta. Com ela na sacola fiz uma peregrinação pelas 3 lojas de tecido de minha cidade. E comprei uns tecidos para fazer composê.
Vejam o resultado. Eu gostei.

Agora estou preparando alguns presentes para o Natal. Os dias estão correndo, ou melhor estão voando. Se a gente dormir no ponto o Papai Noel vai escapar.
Boa semana a todos.

Eu gosto muiiiiiito de comprar novos tecidos. Preciso fazer um esforço sobrenatural para resistir à tentação de comprar mais um tecido de bolinhas, ou um de flores miudas e também de flores maiores, ou então um xadrez bem sóbrio.... e assim vai.

Portanto fiz um trato comigo mesma. Só vou comprar novos paninhos, depois de fazer 5 peças com os tecidos estocados. Parece fácil! Mas não é!
Em todo caso comecei. Vejam o que fiz aproveitando tecidos.

Toalha para mesa da cozinha e fogão.

Este tecido de flores, eu comprei em Curitiba, a exatamente 1 ano.

O avental foi feito com uma perna de calça jeans,  bem simples, um retalhinho de enfeite e viés.

Este verde de maçã, foi comprado em S.P. na 25 de março (que vontade de voltar logo, esta rua é tudo de bom).

Agora estou firme fazendo almofadas. Amanhã já termino.

...ainda há esperança!

Ontem me aconteceu um fato interessante que vai na contra mão das notícias que vemos e ouvimos por todos os meios de comunicação.
A casa onde minha mãe mora passou por uma pequena reforma e eu e meus dois irmãos administramos  a obra. Um compra o material, outro verifica o andamento e eu cuido das finanças.
Pois bem, anoto tudo direitinho, anexo as notas e tudo o mais que deve ser feito.
Ontem, finalmente terminou a reforma. A casa está bonita, pintada, arejada, com ar de novinha, mesmo tendo muitos e muitos anos a mais do que eu.
Fui acertar com o pedreiro chefe. Passei para ele a quantia restante e ele disse:
- "Não é isso que a senhora me deve."
- "Mas, o que está errado senhor Jésus?" ( sim, o nome dele é Jésus )
 E ele segurando várias notas na mão, diz:
- "A senhora me deve  x e está me pagando xx a mais."
 Fiquei um instante sem fôlego, meu marido me olhou e tornou a olhar e ao me recuperar do susto fui pegar o caderno de anotações. Ele tinha razão, eu estava pagando a mais.
 Gente: Honestidade existe.
             Pessoas do bem também existem.
 Fiquei feliz com este acontecimento, é um fato que deve acontecer muito por aí, mas que não é divulgado.
 Este senhor leva com muita dignidade o nome que ganhou de seus pais: Jésus.